terça-feira, 1 de junho de 2010

Desperta Débora: coordenadora nacional fala de congresso em Brasília

Maria Luiza Targino é  coordenadora nacional do Desperta Débora. Foto: divulgação

Na próxima quarta-feira, dia 2, data em que completa 15 anos, o Desperta Débora promoverá um congresso internacional em Brasília. No encerramento, dia 5, as mães farão uma corrente de orações em frente ao Congresso Nacional. Em entrevista ao Religião e Fé, a coordenadora nacional do movimento, Maria Luiza Targino, a Nina, falou sobre o evento.

1)O Desperta Débora nasceu na Coreia?
Não, é um movimento que nasceu no Brasil. O pastor Jeremias Pereira da Silva participou de um encontro sobre evangelização em Seul, em 1995. Cem mil jovens estavam sendo consagrados para missão missionária e fizeram uma oração de gratidão pelas mães que oraram para que aquele sonho se realizasse. Na volta ao Brasil, o pastor Jeremias e o pastor Marcelo Gualberto, da missão Mocidade para Cristo (MPC) compartilharam isso com a esposa do pastor Jeremias e o movimento foi criado.

2) Em quantos países ele está atualmente?
Em 18 países. Teremos a participação de Argentina, Uruguai, Venezuela, Portugal e Estados Unidos no congresso.

3)O movimento é ligado a alguma igreja?
Não, apesar de ser ligado à missão evangélica MPC, ele é interdenominacional.

4)Como o movimento sobrevive financeiramente?
Não temos recursos financeiros, nem somos ONG. Somos só um grupo de mães que oram pela juventude brasileira. Cada grupo se sustenta de acordo com suas possibilidades. Agora, neste congresso, cada um arca com suas despesas de viagem, hospedagem. A base do nosso grupo é a oração.

5) Quais as atividades feitas pelas Déboras, além das orações?
No Rio, o grupo atuou numa região onde havia muito suicídio. Em Garanhuns (PE), elas vão para a cadeia ensinar as presas a cortar cabelo para ter uma profissão ao sair de lá. Em Niterói, ajudaram durante tragédia das chuvas. Em Poá (SP), há um grupo de Déboras dentro de um presídio feminino. Elas fazem biscoitos e nós os vendemos em congressos para ajudá-las.

6 Por que você vão orar em frente ao Congresso? O que vão pedir?
É um ano muito importante, de eleições. Então, a gente ora agora para não reclamar depois. Nossa preocupação é com a violência. Vamos levantar algumas bandeiras por lá.


Enviado por Eliane Maria -
31.5.2010
| 18h00m
A força feminina da fé

Desperta Débora: grupo de mães que oram por jovens completa 15 anos

Da esquerda para a direita, Luciana, Maria Alice e Maria José: as  Déboras de Nova Iguaçu. Foto: Eliane Maria/Extra

Assista ao vídeo com as Déboras de Nova Iguaçu


Elas nasceram Maria José, Juliana e Maria Alice. Mas hoje também se orgulham de ser Déboras. Moradoras de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, essas três mulheres estão entre as cerca de 70 mil no país que vêm descobrindo, desde 1995, que podem ser mais fortes na sua fé unindo-se a outras mães para pedir por seus filhos - biológicos, adotivos e espirituais - e pela juventude brasileira, todos dos dias, por 15 minutos. O slogan do movimento Desperta Débora (http://www.despertadeboras.com.br/), não vinculado a qualquer igreja, pode ser a explicação para o crescimento do grupo: "Ninguém ora por um filho como uma mãe. Imagine milhares de mães orando juntas".


- Faço parte do movimento há nove anos. Fui convidada para ir a um encontro na casa de uma amiga, no Recreio, e descobri esse grupo de mães. No Rio, temos uma coordenadora na Zona Oeste e outra para as zonas Sul e Norte, mas já estamos pensando em colocar uma pessoa só para coordenar a Zona Norte – explica Maria José Vieira, a Zezé, de 63 anos, coordenadora do Desperta Débora na região Sudeste.

Ela revela que na Baixada o grupo é muito forte.

- Deve haver umas 3 mil Déboras e umas 30 igrejas envolvidas. A maioria é evangélica, mas também há católicas.

O nome vem do livro Juízes, no Velho Testamento, que narra a história de Débora, juíza que se levantou como mãe por Israel. Além do compromisso de rezar durante 15 minutos diários, as Déboras se reúnem regularmente para dar testemunhos das bênçãos recebidas através da oração:

- Eu oro pelos jovens do meu condomínio e e eles nem sabem. Também chegam pedidos por e-mail, que são distribuídos para as coordenações. Este mês tivemos o testemunho de uma mãe que contou que o filho, que tinha problemas com drogas, estava disposto a se livrar delas - conta Zezé.

Maria Alice de Paula, 49 anos, descreve as situações vividas pelo grupo:

- Já houve testemunho de mãe que tirou o filho da boca de fumo. Quando vamos a encontros em comunidades carentes ou em bairros da Zona Sul, encontramos a mesma realidade: jovens envolvidos com as drogas, com a violência. Não podemos estar em todos os lugares para proteger nossos filhos, mas Deus pode. Por isso, oramos para ele.

3 comentários:

  1. gente amei esse projeto estou trabalhando com as irmas mas quero entrar em contato com as coodenadoras de sao paulo e no consigo por favor alguem me diga que faço sobre inscriçoes etc meu msn e nillamparo@hotmail.com mande emal abraços

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  2. graça e paz da parte no nosso Senhor Jesus Cristo,meu nome é Lucimar faço parte da igreja ass.de Deus ministério Real onde temos o movimento Desperta Debora situada em realengo,só q agora fui enviada juntamente com meu esposo para esta dirigindo uma congregação em nova iguaçú gostaria de ter este movimento aqui sou uma Debora quardo contato .abraço

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  3. fui no congresso em bom jesus do itabapuana e amei tudo de bom uma benção mesmo

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